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A Santa Escravidão de Amor
A Santa Escravidão a Jesus por Maria é uma prática de devoção antiguíssima, remontando aos primeiros séculos da Igreja. Com o passar dos séculos, experimentou uma admirável evolução, no sentido que cada vez melhor se compreendeu o que esta prática significava no contexto da fé. Passando pela escola francesa do século XVII do cardeal de Bérulle, Boudon, Olier, Condrem, São João Eudes, etc.
Foi em São Luís Grignion de Montfort que a doutrina e a prática da Santa Escravidão encontrou sua expressão mais perfeita, sendo também, por meio deste grande apóstolo de Maria, que esta prática devocional tornou-se popular. A doutrina e espiritualidade da Santa Escravidão de Amor foram imortalizadas por São Luís Grignion, no célebre escrito: “O Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”.
Verdadeiro jejum é nutrir-se da Palavra de Deus, diz Papa
Convida todos a percorrer o “caminho batismal” da Quaresma
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de março de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI explicou hoje que o jejum não é um fim em si mesmo, mas o "sinal externo" de uma "realidade interior", que é saber "viver do Evangelho".
O Pontífice quis dedicar sua catequese de hoje, Quarta-Feira de Cinzas, a refletir sobre a Quaresma e sobre as práticas de piedade ligadas a ela: o jejum, a oração e a esmola.
O jejum "significa abster-se de comida, mas inclui outras formas de privação que visam a uma vida mais sóbria".
No entanto, "tudo isso não é ainda a realidade plena do jejum: é o sinal exterior de uma realidade interior, do nosso compromisso, com a ajuda de Deus, de abster-nos do mal e de viver o Evangelho". Não jejua de verdade quem não sabe se nutrir da Palavra de Deus", acrescentou.
"O jejum, na tradição cristã, está intimamente ligado à esmola", afirmou o Papa.
Neste sentido, recordou, com Santo Agostinho, que, tanto o jejum como a esmola são "as duas asas da oração", que lhe permitem ganhar maior impulso e chegar a Deus.
"A Igreja sabe que, pela nossa fraqueza, é muito fatigante fazer silêncio para colocar-se diante de Deus e tomar consciência da nossa condição de criaturas que dependem d'Ele e de pecadores que precisam do seu amor", sublinhou o Santo Padre.
Por isso, "na Quaresma, ela nos convida a uma oração mais fiel e intensa, e a uma meditação prolongada sobre a Palavra de Deus".
Mas, antes de tudo, em linha com a sua Mensagem para a Quaresma deste ano, o Pontífice convidou todos os fiéis a "reviver" o próprio Batismo, pois a Quaresma, especialmente neste ciclo litúrgico A, foi, na tradição da Igreja, o itinerário que os catecúmenos percorriam antes de receber o sacramento na noite da Páscoa.
O Papa convidou todos a viver este "itinerário batismal", para "reavivar em nós este dom e fazê-lo de maneira que nossas vidas recuperem as exigências e os compromissos deste Sacramento, que está na base da nossa vida cristã".
"A Igreja sempre associou a Vigília Pascal à celebração do Batismo, passo a passo: nele, realiza-se esse grande mistério pelo qual o homem, morto para o pecado, torna-se partícipe da vida nova em Cristo ressuscitado e recebe o Espírito de Deus."
As leituras dos próximos domingos, explicou o Pontífice, "são tomadas precisamente da tradição antiga, que acompanha o catecúmeno na descoberta do Batismo: são o grande anúncio do que Deus faz neste sacramento, uma magnífica catequese batismal dirigida a cada um de nós".
O Papa foi detalhando, um por um, o significado dos Evangelhos de cada domingo da Quaresma, explicando também quais eram os passos (escrutínios, adesão ao Credo, iniciação na oração cristã) que o catecúmeno seguia durante este itinerário.
Exortou os fiéis a estarem "atentos para acolher o convite de Cristo a segui-lo de maneira mais determinada e coerente, renovando a graça e os compromissos do nosso Batismo, para abandonar o homem velho que está em nós e revestir-nos de Cristo".
A Quaresma, acrescentou, "é um caminho, é acompanhar Jesus que sobe a Jerusalém, lugar do cumprimento do seu mistério de paixão, morte e ressurreição".
Assim, explicou, "nos recorda que a vida cristã é um ‘caminho' a ser percorrido, que consiste não tanto em uma lei a ser observada, mas na própria pessoa de Cristo, a quem vamos encontrar, acolher, seguir".
"É sobretudo na liturgia, na participação dos santos mistérios, que somos levados a percorrer este caminho com o Senhor; é um colocar-nos na escola de Jesus, percorrer os acontecimentos que nos trouxeram a salvação."
Mas esta vivência não é "uma simples comemoração, uma lembrança de fatos passados", senão que, "nas ações litúrgicas, Cristo se faz presente através da obra do Espírito Santo, e esses acontecimentos salvíficos se tornam atuais".
Participar da Liturgia, concluiu, significa "submergir a própria vida no mistério de Cristo, na sua presença permanente, percorrer um caminho pelo qual entramos em sua morte e ressurreição para ter a vida".
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de março de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI explicou hoje que o jejum não é um fim em si mesmo, mas o "sinal externo" de uma "realidade interior", que é saber "viver do Evangelho".
O Pontífice quis dedicar sua catequese de hoje, Quarta-Feira de Cinzas, a refletir sobre a Quaresma e sobre as práticas de piedade ligadas a ela: o jejum, a oração e a esmola.
O jejum "significa abster-se de comida, mas inclui outras formas de privação que visam a uma vida mais sóbria".
No entanto, "tudo isso não é ainda a realidade plena do jejum: é o sinal exterior de uma realidade interior, do nosso compromisso, com a ajuda de Deus, de abster-nos do mal e de viver o Evangelho". Não jejua de verdade quem não sabe se nutrir da Palavra de Deus", acrescentou.
"O jejum, na tradição cristã, está intimamente ligado à esmola", afirmou o Papa.
Neste sentido, recordou, com Santo Agostinho, que, tanto o jejum como a esmola são "as duas asas da oração", que lhe permitem ganhar maior impulso e chegar a Deus.
"A Igreja sabe que, pela nossa fraqueza, é muito fatigante fazer silêncio para colocar-se diante de Deus e tomar consciência da nossa condição de criaturas que dependem d'Ele e de pecadores que precisam do seu amor", sublinhou o Santo Padre.
Por isso, "na Quaresma, ela nos convida a uma oração mais fiel e intensa, e a uma meditação prolongada sobre a Palavra de Deus".
Mas, antes de tudo, em linha com a sua Mensagem para a Quaresma deste ano, o Pontífice convidou todos os fiéis a "reviver" o próprio Batismo, pois a Quaresma, especialmente neste ciclo litúrgico A, foi, na tradição da Igreja, o itinerário que os catecúmenos percorriam antes de receber o sacramento na noite da Páscoa.
O Papa convidou todos a viver este "itinerário batismal", para "reavivar em nós este dom e fazê-lo de maneira que nossas vidas recuperem as exigências e os compromissos deste Sacramento, que está na base da nossa vida cristã".
"A Igreja sempre associou a Vigília Pascal à celebração do Batismo, passo a passo: nele, realiza-se esse grande mistério pelo qual o homem, morto para o pecado, torna-se partícipe da vida nova em Cristo ressuscitado e recebe o Espírito de Deus."
As leituras dos próximos domingos, explicou o Pontífice, "são tomadas precisamente da tradição antiga, que acompanha o catecúmeno na descoberta do Batismo: são o grande anúncio do que Deus faz neste sacramento, uma magnífica catequese batismal dirigida a cada um de nós".
O Papa foi detalhando, um por um, o significado dos Evangelhos de cada domingo da Quaresma, explicando também quais eram os passos (escrutínios, adesão ao Credo, iniciação na oração cristã) que o catecúmeno seguia durante este itinerário.
Exortou os fiéis a estarem "atentos para acolher o convite de Cristo a segui-lo de maneira mais determinada e coerente, renovando a graça e os compromissos do nosso Batismo, para abandonar o homem velho que está em nós e revestir-nos de Cristo".
A Quaresma, acrescentou, "é um caminho, é acompanhar Jesus que sobe a Jerusalém, lugar do cumprimento do seu mistério de paixão, morte e ressurreição".
Assim, explicou, "nos recorda que a vida cristã é um ‘caminho' a ser percorrido, que consiste não tanto em uma lei a ser observada, mas na própria pessoa de Cristo, a quem vamos encontrar, acolher, seguir".
"É sobretudo na liturgia, na participação dos santos mistérios, que somos levados a percorrer este caminho com o Senhor; é um colocar-nos na escola de Jesus, percorrer os acontecimentos que nos trouxeram a salvação."
Mas esta vivência não é "uma simples comemoração, uma lembrança de fatos passados", senão que, "nas ações litúrgicas, Cristo se faz presente através da obra do Espírito Santo, e esses acontecimentos salvíficos se tornam atuais".
Participar da Liturgia, concluiu, significa "submergir a própria vida no mistério de Cristo, na sua presença permanente, percorrer um caminho pelo qual entramos em sua morte e ressurreição para ter a vida".
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