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Renascer 2012 é opção de um carnaval diferente

Renascer 2012 é opção de um carnaval diferente


FORTALEZA, 26 Jan. 12 / 01:20 pm (ACI)

A Comunidade Católica Shalom realizará nos dias 19,20 e 21 de fevereiro a vigésima sexta edição do Renascer no Ginásio Paulo poliesportivo Sarasate. O evento tem entrada franca e início sempre às 8h da manhã, estendendo-se até às 20h.

O evento marca a abertura das comemorações dos trinta anos de ação evangelizadora da Comunidade Católica Shalom. Estão confirmados no Renascer 2012 as presenças de Moysés Azevedo, Fundador da Comunidade Shalom e membro consultor do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dicastério romano ligado ao Papa e Emmir Nogueira, Cofundadora da Comunidade Shalom e escritora cearense.

A programação do Renascer consta de palestras, atividades artísticas, orações, louvor, Missa em favor dos enfermos e Adoração ao Santíssimo Sacramento. A animação fica por conta dos músicos da Comunidade Shalom, entre eles a Banda Missionário Shalom e as cantoras Suely Façanha e Ana Gabriela.

A organização do Renascer 2012 monta uma completa estrutura no ginásio coberto com praça de alimentação, área de exposição dos projetos de Promoção Humana da Comunidade Shalom, ambulatório e serviço de aconselhamento individual aos que desejarem.

Para as crianças a opção é o Renascerzinho que acontecerá no Ginásio do Colégio Salesiano Dom Bosco (Avenida Antônio Sales, 116 - Joaquim Tavora,próximo ao Paulo Sarasate) com uma programação específica para o público como jogos, gincanas, teatro e momentos de oração, tudo orientado por monitores, pedagogos e casais do Projeto Família Shalom.

Além dos trabalhos de dois mil voluntários, o Renascer conta com o apoio dos órgãos públicos de segurança e mobilidade urbana. Também foi renovada a parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará- Hemoce. Durante os dias de carnaval, o Renascer torna-se o posto oficial de coleta de sangue e cadastro de doadores de medula óssea na cidade de Fortaleza.

O objetivo principal do evento é oferecer aos participantes a opção de um carnaval diferente, marcado pela alegria. “Nós costumamos dizer que a alegria experimentada no Renascer não acaba na Quarta-feira de Cinzas, mas se prolonga por toda a vida”, disse Tobias Cortez, organizador do evento. “Além disso, possibilitamos que o fortalezense aproveite o carnaval sem ter que sair da capital. Sabemos que o número de acidentes aumenta neste período”, completou Cortez.

SERVIÇO

Renascer 2012 – Viva a experiência de um carnaval diferente
Data: 19, 20 1 21 de fevereiro de 2012
Local: Ginásio Paulo Sarasate (Rua Idelfonso Albano,2050, Centro)
Entrada: Franca (quem desejar pode trazer 1 kg de alimento não perecível para as obras de Promoção Humana do Shalom)
Mais informações: www.comshalom.org\renascer

Marcha pela Vida reuniu 400 mil pessoas em Washington e a imprensa cala… uma vez mais

 
WASHINGTON DC, 26 Jan. 12 / 10:39 am (ACI/EWTN Noticias)

400.000 pessoas de todo o país se reuniram na segunda-feira 23 de janeiro em Washington DC na célebre Marcha pela Vida que a cada ano pede pelos não nascidos nos Estados Unidos. Como já é tradição os grandes meios de comunicação ignoraram o evento.

A reunião congregou a jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio.

A marcha foi realizada um dia depois do aniversário número 39 da decisão judicial Roe V. Wade da Corte Suprema que legalizou o aborto nos Estados Unidos.

Os manifestantes se reuniram no National Mall para escutar as dissertações de deputados e líderes pró-vida.

O Presidente da Câmara de Representantes, John Boehner (Republicano-Ohio), afirmou aos manifestantes que "a vida e a liberdade" são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para "formar o núcleo de nosso caráter nacional."

"Quando afirmamos a dignidade da vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade", disse. Quando não somos capazes de defender a vida, "a liberdade se vê diminuída."
Boehner –que tem 11 irmãos– pronunciou umas palavras de abertura na marcha, nas quais recordou que "a vida humana não é uma mercadoria política ou econômica", acrescentou que a defesa da vida "não é uma questão de partido" mas tema de princípios.

Por sua Marcha, o deputado Chris Smith (Republicano-Nova Jersey), explicou ante a multidão que a morte violenta de crianças inocentes "não é um valor americano".

Ele agradeceu aos presentes na marcha pela seu "abnegada luta pela oração, o jejum e as obras" para participar do que ele chamou "o maior movimento de direitos humanos na terra."

Imprensa em silêncio

Os cantos e gritos dos manifestantes se escutaram em toda o percurso mas foram ignorados por meios importantes como o jornal New York Times.

Kristen Walker, vice-presidenta da organização pró-vida New Wave Feminists, disse que há quem "queir faze-nos acreditar que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas cada ano pelo aniversário da decisão Roe Vs. Wade não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos".

Além disso, denunciou que há outros meios como o Washington Post que deram certa cobertura ao evento, mas reduzindo-o a um enfrentamento com os abortistas e alguns comentários em seus blogs online.

O Washington Post "manipulou um evento no qual centenas de milhares de americanos livres de todo o país se reuniram na capital de sua nação para fazer que sua voz seja ouvida, e o apresentou como um pequeno e feio confronto entre fanáticos".

Segundo Walker, a intenção da imprensa secular majoritariamente abortista é apresentar os pró-vida como "um grupo marginal de fanáticos" e desmoralizar os organizadores.

"Quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. Estamos em inferioridade numérica, mas não nos calaremos. A chave para ganhar a guerra da informação quando se trata do aborto está nos novos meios de comunicação" como as redes sociais

O Papa pede mais rigor com as nulidades matrimoniais

VATICANO, 23 Jan. 12 / 07:58 am (ACI/Europa Press)

O Papa pediu aos membros do Tribunal Rota Romana que atuem com mais rigor na hora de julgar as causas de nulidade matrimoniais, evitando transformar “qualquer dificuldade conjugal” em um sintoma de possível nulidade.

O Pontífice fez estas declarações durante a audiência aos prelados auditores, oficiais e advogados que trabalham no Tribunal da Rota Romana, pela ocasião da inauguração do Ano Judicial.

O Papa definiu a "indissolubilidade" como una "propriedades essenciais" do matrimônio cristão, o que faz com que “em caso de dúvida, o matrimônio deve ser considerado válido até que se prove o contrário.”

"Corre-se o grave risco de ficar sem um ponto de referência objetivo para os pronunciamentos de nulidade, transformando qualquer dificuldade conjugal em um sintoma de falta de existência da união" matrimonial, explicou.

O Pontífice ressaltou a "difundida e arraigada tendência" de considerar que "a caridade pastoral poderia justificar qualquer passo sobre a declaração de anulação do vínculo matrimonial para sair ao encontro das pessoas que estão em situações de matrimônio irregular."

De modo particular, fez referência aos advogados, "os quais, devem não só colocar toda a atenção para respeitar a verdade das provas, mas também devem evitar com cuidado o compromisso, como representantes de confiança, o sustento de causas que, segundo sua consciência, não são objetivamente sustentáveis."

A concessão da nulidade matrimonial significa reconhecer que o matrimônio entre duas pessoas não foi válido e que, por isso, aos olhos da Igreja, é como se nunca tivesse existido, o que permite a ambos os cônjuges contrair um matrimônio religioso com outra pessoa, se desejarem.

Segundo os últimos dados, no final de 2008, as causas pendentes da Rota Romana eram 1118, nas quais, 664 eram procedente de Europa, 376 da América, 66 da Ásia, oito da África, e 3 da Oceania. A grande maioria dos casos que chegam a esse tribunal estão relacionados com a nulidade.

Bispo se manifesta sobre programa Big Brother

Por Dom Henrique Soares, Bispo Auxilias da Arquidiocese de Aracajú-SE
A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.
Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…
E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas: (1) assiste quem quer e quem gosta, (2) a programação é espelho da vida real, (3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial… Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…
Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!
Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”
Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!
Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.

O Papa: A unidade de cristãos é obtida com oração e conversão interior

VATICANO, 19 Jan. 12 / 08:11 am (ACI/EWTN Noticias)
Em sua catequese da manhã de ontem o Papa Bento XVI explicou que a oração e a conversão são o caminho para obter a unidade dos cristãos, no marco da celebração até o 25 de janeiro da Semana de Oração por esta intenção.

Diante de milhares de fiéis presentes no Sala Paulo VI no Vaticano, o Santo Padre recordou que esta celebração é uma iniciativa que se realiza há mais de um século, e na qual participam cristãos de todo o mundo para invocar "o dom extraordinário pelo qual o próprio Senhor Jesus rezou durante o Última Ceia: 'Para que todos sejam um".

A Semana de Oração foi introduzida em 1908 pelo Padre Paul Wattson, fundador de uma comunidade religiosa anglicana que entrou depois na Igreja Católica. O Papa afirmou que, nesta Semana, "o impulso dado pelo Concílio Vaticano II à busca da plena comunhão entre todos os discípulos de Cristo encontra uma de suas expressões mais eficazes".

Comunicado sobre a nota com indicações para o Ano da Fé

Boletim da Santa Sé

(Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias)

Com a Carta Apostólica Porta fidei de 11 de outubro de 2011, Bento XVI instituiu o Ano da Fé. Esse terá início em 11 de outubro de 2012, 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.

Com a promulgação de tal Ano, o Santo Padre tem a intenção de colocar ao centro das atenções eclesiais aquilo que desde o início de seu Pontificado, lhe está mais ao coração: o encontro com Jesus Cristo e a beleza da fé Nele. Por outro lado, a Igreja está bem ciente dos problemas que hoje a fé deve enfrentar e sente quanto é atual a pergunta que Jesus mesmo fez: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18, 8).

Por isso, “se a fé não retomar a vitalidade, tornando uma profunda convicção e uma força real graças ao encontro com Jesus Cristo, todas as outras formas permaneceram ineficazes” (Discurso para a apresentação das felicitações natalinas à Cúria Romana, 22 de dezembro de 2011).

Em nome de Bento XVI, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma Nota com indicações pastorais para o Ano da fé. Tal Nota foi elaborada em acordo com alguns Dicastérios da Santa Sé e com a contribuição do Comitê para a preparação do Ano da Fé. O Comitê, constituído junto à Congregação para a Doutrina da Fé, a mandato do Santo Padre, tem entre seus membros: os Cardeais William Levada, Francis Arinze, Angelo Bagnasco, Ivan Dias, Francis E. George, Zenon Grocholewski, Marc Ouellet, Mauro Piacenza, Jean-Pierre Ricard, Stanisław Ryłko e Christoph Schönborn; os Arcebispos Salvatore Fisichella e Luis F. Ladaria; os Bispos Mario Del Valle Moronta Rodríguez, Gerhard Ludwig Müller e Raffaello Martinelli.

A Nota, datada em 6 de janeiro de 2012, Solenidade da Epifania, e que será publicada no dia seguinte, 7 de janeiro, é composta por uma introdução e algumas indicações pastorais.

A introdução confirma que “o Ano da fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, a fim que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado, capazes de indicar a tantas pessoas que buscam a porta da fé”.

O início do Ano da Fé coincide com a grata memória de dois grandes eventos que delinearam o rosto da Igreja aos nossos dias: o 50° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o 20° aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992).

O Concilio Vaticano II, “a partir da luz de Cristo... quis aprofundar a íntima natureza da Igreja... e o seu relacionamento com o mundo contemporâneo”. “Depois do Concílio, a Igreja se empenhou na recepção e aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com toda a tradição, sob a orientação segura do Magistério”.

“Para facilitar a execução adequada do Concílio, os Sumos Pontífices convocaram várias vezes o Sínodo dos Bispos... propondo à Igreja orientações claras por meio de diversas Exortações apostólicas pós-sinodais. A próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, no mês de outubro de 2012, terá como tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

“Desde o início de seu Pontificado, o Papa Bento XVI se empenhou decisivamente para uma correta compreensão do Concílio, rejeitando como falso o chamado “hermenêutico da descontinuidade e da ruptura” e “promovendo aquela que ele mesmo denominou 'a hermenêutica da reforma', do renovamento e da continuidade”.

O Catecismo da Igreja Católica, como “autentico fruto do Concílio Vaticano II” (Carta apostólica Porta fidei, n. 4), se coloca em tal linha do “renovamento da continuidade”. Isso compreende “coisas novas e coisas antigas” (Mt 13, 52). Por uma parte, reitera a antiga e tradicional ordem da catequese, articulando o seu conteúdo em quatro partes: o Credo, a liturgia, o agir cristão e a oração. Mas, ao mesmo tempo, exprime tudo aqui de modo novo para responder às interrogativas da nossa época.

O Ano da fé será uma ocasião privilegiada para promover o conhecimento e a difusão dos conteúdos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica.

As indicações pastorais da Nota têm a intenção de favorecer “seja o encontro com Cristo por meio de autênticos testemunhos de fé, seja o conhecimento sempre maior dos seus conteúdos”. Mediante estas indicações pastorais - que não pretendem “excluir outras propostas que o Espírito Santo quiser suscitar entre os Pastores e fiéis nas várias partes do mundo” –, a Congregação para a Doutrina da Fé oferece sua ajuda, dato que suas específicas competências têm presente não só o compito de tutelar a sadia doutrina e corrigir erros, mas também, e principalmente, promover a verdade da fé (cf. Constituição apostólica Pastor Bonus, n. 48-51).

A Nota articula suas propostas em quatro níveis: 1) Igreja universal, 2) Conferência Episcopal, 3) Dioceses e 4) Paróquias, Comunidades, Associações e Movimentos. Ela vem aqui esclarecer novamente algumas dessas sugestões específicas.

Por exemplo, junto a uma solene celebração para o início do Ano da fé e a vários outros eventos aos quais participará o Santo Padre (Assembleia do Sínodo dos Bispos, JMJ 2013), são definidas iniciativas ecumênicas para “invocar e favorecer o restabelecimento da unidade entre todos os cristãos” e “haverá lugar uma solene celebração ecumênica para reafirmação da fé em Cristo por parte de todos os batizados”.

A nível de Conferência Episcopal, vem encorajada a qualidade da formação catequética eclesial e “uma revisão dos catecismos locais e dos vários subsídios catequéticos em uno nas Igrejas particulares para assegurar a eles a plena conformidade com o Catecismo da Igreja Católica, e espera-se um amplo uso das linguagens da comunicação e da arte, “transmissão televisiva ou radiofônica, filmes e publicações, também a nível popular e acessível a um amplo público, sobre o tema da fé, dos seus princípios e conteúdos, e ainda sobre o significado eclesial do Concílio Vaticano II”.

A nível diocesano, o Ano da fé vem considerado, entre outros, como “renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, convenções, jornadas de estudo, especialmente nas universidades católicas”, e como tempo favorável para “celebrações penitenciais nas quais se requer o perdão a Deus, também e especialmente pelos pecados contra a fé”.

A nível paroquial, a proposta central permanece a celebração da fé na liturgia, e em particular na Eucaristia, porque “na Eucaristia, mistério da fé e surgimento da nova evangelização, a fé da Igreja vem proclamada, celebrada e fortifica”. A tal iniciativa são chamados a nascer, crescer e difundir todas as outras propostas, entre elas haverá sem dúvida um destaque especial às iniciativas realizadas pelas numerosas Instituições, novas Comunidades e Movimentos Eclesiais.

“Junto ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização será instituída uma especial Secretaria para o Ano da fé para coordenar as diversas iniciativas propostas pelos vários Dicastérios da Santa Sé ou qualquer evento de relevância para a Igreja universal”. A Secretaria “poderá também sugerir propostas para o Ano da fé” e disporá de “um site especial a fim de oferecer cada informação útil” sob esse aspecto.

As indicações oferecidas na Nota têm o objetivo de convidar todos os membros da Igreja a empenharem-se no Ano da fé para redescobrir e “dividir aquilo que o cristão tem de mais precioso: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, ‘autor e consumador da fé’ (Heb. 12: 2)