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Explicam por que iPads e Smartphones não podem substituir Missal na Liturgia

VATICANO, 10 Ago. 12 / 10:30 am (ACI/EWTN Noticias).- O Padre Antônio Spadaro, conhecido popularmente como o "ciberteólogo" do Vaticano, explicou por que os distintos dispositivos móveis como Ipad, Smartphones e tablets não podem substituir o Missal Romano nem os tradicionais livros na liturgia católica.
O sacerdote, membro do Pontifício Conselho das Comunicações, comentou em seu blog a decisão da Conferência Episcopal da Nova Zelândia de negar-se ao pedido de vários sacerdotes do país que solicitaram usar estes dispositivos móveis nas liturgias que celebram.
Através da edição de julho da revista italiana ‘Jesus’, e no seu blog "CyberTeologia", o Padre Spadaro explica como muda o conceito do livro sagrado nos tempos do iPad, e considera que graças aos aplicativos que permitem rezar a oração do Breviário, ou o Missal, como o iBreviary, pode-se difundir o uso dos livros litúrgicos no mundo digital.
Porém, recordou que "a página do Evangelho, permanece como parte integrante da ação ritual da comunidade cristã".
O presbítero explicou que "é inimaginável que se leve em procissão um iPad ou um computador portátil, ou que em uma liturgia um monitor seja solenemente incensado e beijado", e portanto, "a liturgia, é o baluarte de resistência da relação texto-página contra a volatilização do texto desencarnado de uma página de tinta; o contexto no qual, a página permanece como o ‘corpo’ de um texto".
Finalmente, o ciberteólogo convidou a pensar no Concílio do Trento, o qual abraçou a tecnologia de vanguarda dos seus tempos que foi a imprensa, e "permitiu a criação de edições úteis para a criação de uma liturgia realmente global, quer dizer, uniforme em todas as dioceses e paróquias", concluiu.
Um estudo realizado em 2010 pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz e pela Universidade de Lugano com o apoio da Congregação para o Clero, demonstrou que 17,5 por cento dos sacerdotes do mundo usava internet ao menos uma vez ao dia para rezar a liturgia das horas, enquanto que, até quase 36 por cento, o fazia ao menos uma vez à semana.

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