Autor: Edson Carlos de Oliveira
Você talvez já tenha recebido um cartão de Natal ou um santinho com a bela imagem acima.
Trata-se da Anunciação do anjo São Gabriel a Nossa Senhora, um dos quadros mais famosos do Beato Angélico.
O quadro representa uma cena central na história da Redencao, porque ”o Verbo
de Deus se fez carne e habitou entre nós” no mesmo instante em que Maria
respondeu à saudação do Anjo dizendo: “eis a escrava do Senhor, faça-se em mim
segundo a tua palavra”.
O talento e a santidade de Fra Angelico souberam reproduzir na tela toda a
sacralidade da cena, de molde a despertar nos milhões de fiéis que a tem visto
e a guardam na memória a devida veneração por este mistério central da Fé
católica.
Imagine que um tarado obcecado por pornografia deturpasse a cena e,
preservando o fundo de quadro para trazer de volta à imaginação a pintura
original, substituísse Nossa Senhora por uma mulher descabelada e totalmente
despida. E o Anjo por outra mulher com asas, também inteiramente nua.
Você não consideraria essa adulteração blasfema do quadro como uma imensa
agressão psicológica à sua Fé católica e à sua devoção Nosso Senhor Jesus
Cristo e a Nossa Senhora?
E não ficaria ainda mais horrorizado se soubesse que o móvel dessa agressão
contra suas convicções religiosas está sendo exibido na prestigiosa National
Gallery de Londres?
Trata-se de uma das obras do artista-pop Richard Hamilton (1922-2011), incluída
numa exibição póstuma que apresenta outros quadros com cenas lúbricas de nu
total dessas mesmas mulheres.
Consideramos a exposição e a mencionada obra uma blasfêmia contra a honra da
Mãe de Deus e de seu Filho, bem como uma agressão brutal à consciência de todo
católico.
Porém, tanto quanto sabemos, NINGUÉM está fazendo qualquer crítica ou urgindo
medidas – pacíficas, é claro – contra essa exposição.
Se você souber de algum padre, de algum bispo, ou cardeal que tenha se
manifestado, por favor nos informe. Nós vamos cumprimentá-lo por isso.
É de esperar que altos dignitários da Hierarquia católica se pronuncie a
respeito com a necessára energia. Tanto mais quanto há algumas semanas inúmeras
personalidades do clero e do mundo católico vieram a público reclamar contra um
filme que os muçulmanos consideraram ofensivo a Maomé.
Vamos explicar melhor o que houve…
Na Internet foi colocada a sinopse de um filme caricaturesco sobre a vida de
Maomé que os muçulmanos acharam blasfema. Em uníssono os seguidores do
islamismo protestaram contra a zombaria, inclusive de forma violenta,
provocando distúrbios por todo o mundo árabe, que culminaram no assassinato do
Embaixador dos Estados Unidos na Líbia.
Muitas autoridades religiosas católicas uniram-se à condenação do filme acusando-o de será causa dos atos de
violência, alguns até apoiando uma ação legal internacional contra os seus
autores (veja
aquium exemplo).
Contrariamente ao Corão, o Evangelho não prega a violência. Mas há meios eficazes de reagir sem
violência, que um católico pode empregar. É portanto incompreensível que uma
ofensa gravíssima contra Àquela que é a Mãe de Deus, o Vaso de Pureza, não ocasione
um protesto veemente dos católicos, especialmente das autoridades
eclesiásticas.
E nós, enquanto devotos de Nossa Senhora, ficaremos inertes? Será que amamos
verdadeiramente a Mãe de Deus a ponto de defendê-La contra uma blasfêmia como a
exposta acima?
Trazendo a cena para o dia a dia:
- Você aceitaria que fizessem uma caricatura de sua mãe, de sua irmã ou de sua
esposa, apresentada inteiramente nua?
Imagino que você ficaria indignado e faria de tudo para impedir que essa
caricatura fosse dada a público.
Então, façamos o mesmo por nossa Mãe do Céu.
Veja o que você pode fazer para parar a exibição dessa obra blasfema:
- Faça
manifestações e protestos pacíficos. Os católicos são cidadãos ordeiros,
respeitosos do Estado de Direito e que não fazem justiça pelas próprias
mãos;
- Mostre
esta notícia para o Padre da Paróquia que você frequenta. E peça a ele que
mostre ao Bispo com quem tem contato;
- Envie
uma mensagem à National Gallery, onde o quadro está sendo exposto, pelo
e-mail:information@ng-london.org.uk
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