Também serão juramentados os religiosos homens e mulheres da Sacristia Pontifícia, sacerdotes de várias línguas para as confissões, médicos e enfermeiras, assim como as pessoas responsáveis pelos elevadores do Palácio Pontifício.
Além disso, o pessoal de serviços do refeitório e da limpeza, encarregados do transporte dos Cardeais eleitores da Casa da Santa Marta ao Palácio Apostólico, o coronel e um comandante da Guarda a Suíça e o diretor dos Serviços de Segurança e Defesa Civil, junto a alguns de seus colaboradores, pronunciarão o juramento.
O juramento que pronunciarão se encontra no numeral 48 da Universi Dominici Gregis, no qual lê-se o seguinte:
“Eu, N. N., prometo e juro observar o segredo absoluto e com toda a pessoa que não fizer parte do Colégio dos Cardeais eleitores, e isto perpetuamente, a não ser que receba especial faculdade dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou pelos seus sucessores, acerca de tudo aquilo que concerne directa ou indirectamente às votações e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice.
De igual modo, prometo e juro de me abster de fazer uso de qualquer instrumento de gravação, de audição, ou de visão daquilo que, durante o período da eleição, se realizar dentro dos confins da Cidade do Vaticano, e particularmente de quanto, directa ou indirectamente, tiver a ver, de qualquer modo, com as operações ligadas à própria eleição.
Declaro proferir este juramento, consciente de que uma infracção ao mesmo comportará para a minha pessoa aquelas sanções espirituais e canónicas que o futuro Sumo Pontífice (cf. cân. 1399 do Código de Direito Canónico), julgar dever adoptar.
Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com a minha mão”.
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