Dom Héctor Aguer |
A Igreja Católica está insistindo consistentemente que a procriação é uma dimensão essencial do sacramento do matrimônio e é uma contribuição vital e insubstitutível para a sociedade.
O prelado fez referência ao chamado "inverno demográfico" que inverte a relação entre população jovem e população adulta. Esta situação faz com que seja impossível manter a segurança social e o sistema de pensões em uma sociedade que está envelhecendo. "Este é um problema econômico, social, financeiro, de organização social, mas que tem a ver com uma certa mentalidade, que se produz porque se espalhou, criou raízes, uma forte mentalidade anticonceptiva. Isso acontece há décadas".
Dom Aguer fez um convite para que se reflita sobre o tema de uma forma integral. "Quando pensamos no futuro da humanidade, temos de pensar na base biológica deste futuro", afirmou. "Em muitos países, como no nosso, por exemplo, não há uma política populacional". Esta situação é comumente usada por organizações internacionais que defendem os controles artificiais de natalidade, que incluem a esterilização e o aborto.
Ignorar o problema e ceder frente a mentalidade anti-nascimento, pode parecer fácil num primeiro momento, já que, como disse Dom Aguer, agora "não notamos nenhum efeito grave, mas dentro de 50 ou 100 anos, o que será de nós?" Para o prelado, as políticas de estado devem prever o problema e começar a trabalhar, "porque a mentalidade anticonceptiva não se muda rapidamente".
O Arcebispo convidou os fiéis a seguir os ensinamentos da Igreja sobre a família, que são obviamente acertadas. "Uma família que tem filhos, faz uma contribuição importante para o bem da sociedade. Algo que parece tão íntimo e tão reservado à jurisdição da consciência, tem a ver com a possibilidade de sobrevivência de toda a sociedade".(LB)
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