AVIÃO PAPAL, 23 Mar. 12 / 02:35 pm (ACI)
No diálogo que sustentou com os jornalistas que o acompanham no avião papal rumo ao México, o Papa Bento XVI assegurou que chega a América Latina para "alentar e para aprender", recordou que a missão da Igreja é "educar as consciências" ante o flagelo da violência e denunciou a "esquizofrenia entre a moral individual e a moral pública" de muitos fiéis que obstaculiza o "estabelecimento de uma sociedade justa".
O Pontífice recordou que "México além de todas suas grandes belezas tem o grave problema do narcotráfico e da violência" e considerou que a Igreja tem uma grande responsabilidade por tratar-se de um país "com 80% de católicos. Temos que fazer o possível contra este mal, destrutivo para a humanidade e para nossa juventude".
"Acima de tudo é preciso que anunciar Deus. Deus que é juiz e nos ama. Mas nos ama para nos chamar ao bem e à verdade contra o mal. Portanto, uma grande responsabilidade da Igreja é a de educar as consciências e de educar à responsabilidade moral e desmascarar o mal", afirmou.
O Papa pediu "desmascarar esta idolatria do dinheiro que escraviza aos homens; desmascarar estas falsas promessas, a mentira, o engano. Devemos ver que o homem tem necessidade do infinito. É importante a presença de Deus que nos guie, que nos assinale a verdade] e neste sentido a Igreja desmascara o mal: faz presente a bondade de Deus, faz presente sua verdade, o verdadeiro infinito".
Sobre o papel da Igreja diante dos conflitos sociais na América Latina, o Papa explicou que "a Igreja sempre deve perguntar-se se faz o suficiente pela justiça social neste grande continente. Este um assunto de consciência, que constantemente deve-se perguntar. O que deve fazer a Igreja, e o que não pode e não deve fazer? A Igreja não é um poder político, não é uma partido, mas uma realidade moral, um poder moral".
A Igreja "deve ser uma realidade moral. Repito uma vez mais: o primeiro pensamento da Igreja é a de educar as consciências e criar assim a responsabilidade necessária. Educar as consciências individuais e públicas. Talvez, na América Latina, mas também em outros lugares, há em muitos católicos, uma certa esquizofrenia entre a moral individual e a moral pública: individualmente, fiéis católicos, mas na vida pública seguem outros caminhos que não respondem aos grandes valores do Evangelho que sãonecessários para o estabelecimento de uma sociedade justa".
"É bom educar para superar esta esquizofrenia, educar não só para uma moral individual, mas também para uma moral pública. E tentar fazê-lo com a doutrina social da Igreja, porque, naturalmente esta moral pública deve ser uma moral razoável e compartilhada, compartilhada também pelos não crentes, uma moral da razão. É obvio, à luz da fé podemos ver melhor tantas coisas que também a razão pode ver. E precisamente a fé também serve para eliminar os falsos interesses e os interesses que obscurecem a razão, Devemos trabalhar para superar esta divisão social", acrescentou.
O Papa explicou que realiza esta viagem "em continuidade com João Paulo II, lembro muito bem sua primeira viagem ao México, verdadeiramente histórico em uma situação política confusa. Assim como me lembro da também histórica viagem a Cuba. Meu desejo é seguir seu caminho e seus rastros".
Do mesmo modo, recordou que como cardeal já visitou o México e tem "ótimas lembranças dos mexicanos" e considera "uma grande alegria realizar esta viagem que desejava há tanto tempo".
"Vou para alentar e para aprender. Para confirmar na fé, na esperança e na caridade. E para confortar no compromisso em favor do bem e da luta contra o mal Esperamos na ajuda de Deus!", afirmou.
"Acima de tudo é preciso que anunciar Deus. Deus que é juiz e nos ama. Mas nos ama para nos chamar ao bem e à verdade contra o mal. Portanto, uma grande responsabilidade da Igreja é a de educar as consciências e de educar à responsabilidade moral e desmascarar o mal", afirmou.
O Papa pediu "desmascarar esta idolatria do dinheiro que escraviza aos homens; desmascarar estas falsas promessas, a mentira, o engano. Devemos ver que o homem tem necessidade do infinito. É importante a presença de Deus que nos guie, que nos assinale a verdade] e neste sentido a Igreja desmascara o mal: faz presente a bondade de Deus, faz presente sua verdade, o verdadeiro infinito".
Sobre o papel da Igreja diante dos conflitos sociais na América Latina, o Papa explicou que "a Igreja sempre deve perguntar-se se faz o suficiente pela justiça social neste grande continente. Este um assunto de consciência, que constantemente deve-se perguntar. O que deve fazer a Igreja, e o que não pode e não deve fazer? A Igreja não é um poder político, não é uma partido, mas uma realidade moral, um poder moral".
A Igreja "deve ser uma realidade moral. Repito uma vez mais: o primeiro pensamento da Igreja é a de educar as consciências e criar assim a responsabilidade necessária. Educar as consciências individuais e públicas. Talvez, na América Latina, mas também em outros lugares, há em muitos católicos, uma certa esquizofrenia entre a moral individual e a moral pública: individualmente, fiéis católicos, mas na vida pública seguem outros caminhos que não respondem aos grandes valores do Evangelho que sãonecessários para o estabelecimento de uma sociedade justa".
"É bom educar para superar esta esquizofrenia, educar não só para uma moral individual, mas também para uma moral pública. E tentar fazê-lo com a doutrina social da Igreja, porque, naturalmente esta moral pública deve ser uma moral razoável e compartilhada, compartilhada também pelos não crentes, uma moral da razão. É obvio, à luz da fé podemos ver melhor tantas coisas que também a razão pode ver. E precisamente a fé também serve para eliminar os falsos interesses e os interesses que obscurecem a razão, Devemos trabalhar para superar esta divisão social", acrescentou.
O Papa explicou que realiza esta viagem "em continuidade com João Paulo II, lembro muito bem sua primeira viagem ao México, verdadeiramente histórico em uma situação política confusa. Assim como me lembro da também histórica viagem a Cuba. Meu desejo é seguir seu caminho e seus rastros".
Do mesmo modo, recordou que como cardeal já visitou o México e tem "ótimas lembranças dos mexicanos" e considera "uma grande alegria realizar esta viagem que desejava há tanto tempo".
"Vou para alentar e para aprender. Para confirmar na fé, na esperança e na caridade. E para confortar no compromisso em favor do bem e da luta contra o mal Esperamos na ajuda de Deus!", afirmou.
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